O MILAGRE DE GUAXENDUBA
Minha Terra natal, em Guaxenduba;
Na trincheira, em que o luso ainda trabalha,
A artilharia, que ao francês derruba,
Por três bocas letais pragueja e ralha.
O leão de França, arregaçando a juba,
Saltou. E o luso, como um tigre, o atalha.
Troveja a boca do arcabuz, e a tuba
Do índio corta o clamor e o medo espalha.
Foi então que se viu, sagrando a guerra,
Nossa Senhora, com o Menino ao colo,
Surgir lutando pela minha terra.
Foi-lhe vista na mão a espada em brilho...
(Pátria, se a Virgem quis assim teu solo,
Que por ti não fará quem for teu filho?)
Minha Terra natal, em Guaxenduba;
Na trincheira, em que o luso ainda trabalha,
A artilharia, que ao francês derruba,
Por três bocas letais pragueja e ralha.
O leão de França, arregaçando a juba,
Saltou. E o luso, como um tigre, o atalha.
Troveja a boca do arcabuz, e a tuba
Do índio corta o clamor e o medo espalha.
Foi então que se viu, sagrando a guerra,
Nossa Senhora, com o Menino ao colo,
Surgir lutando pela minha terra.
Foi-lhe vista na mão a espada em brilho...
(Pátria, se a Virgem quis assim teu solo,
Que por ti não fará quem for teu filho?)
(Humberto de Campos), homenagem autor em 25 de outubro, em seu aniversário de nascimento.
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