domingo, 2 de novembro de 2014




















"E AGORA, JOSÉ?"


Passaram-se sete dias das eleições e de seu resultado. Uma semana! Aparentemente, tudo voltou à paz, com exceção das inimizades nascidas aqui e lá fora, à conta dos mais fanáticos empunhando sua bandeira. Estes efetivamente foram os derrotados. Somos muitos, sabemos, jamais o suficiente para andar perdendo amigos, um dos bens ainda apreciáveis. De que valeram insultos trocados, ofensas gratuitas, até relacionamentos desfeitos?

No campo de luta, havia vencedores, vencidos? Estou longe de ser alguém para opinar sobre o assunto, crendo, sim, que houve eleitos e não eleitos? Quem já exerceu a presidência da República, o governo do Maranhão, um mandato de deputado para nos falar das dores e delícias de sê-los? Aécio Neves, a presidente Dilma continuam sendo amigos, que a divergência era só no campo das ideias. E a campanha, a passeata, o debate? Tudo é parte do jogo.
Aos que (re)assumirem os cargos, o bônus e o ônus que lhes será exigido. Deles, e não de nós, serão cobrados o a que se obrigaram. Ainda deles, as consequências do exercício de seus mandatos. Não seremos nós que escolheremos ministros, secretários, teremos de fazer alianças, assinar acordos, viajar, ouvir em audiência, viver de sobressaltos. Não fossem os impostos, os problemas com saúde, segurança, educação, seríamos meros expectadores. Eles, lá em cima, sempre chegam a um consenso. Não é tempo de reatar as amizades estremecidas, com a aceitável desculpa de que se deixaram envolver pelo calor das disputas? Sempre é tempo!

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